Vindo de sucessivas vidas reencarnar no Planeta Terra
Vivenciei guerras, crueldades e tormentos sem igual,
Em existências no fausto, na vaidade, na paixão, no desamor
Alimentei vícios: Egoísta, prepotente, farsante e artficial.
Em algumas vidas, vivi como marginal, sem amor e paz
Vivenciei o vazio dos sem amor, da carência, do frio e da fome,
Buscava encontrar uma luz em meu caminho, mas não conseguia
Era um infeliz, sem teto, sem trabalho, sem pais, sem nome.
E assim o tempo correu célere, nem me dei conta dos anos passados
O desânimo se apossou de mim e da vida nada mais esperava,
Um belo dia de Sol, alguém apareceu, me estendeu a mão e falou:
Irmão estás cansado de sofrer, chega, e com meiguice me amparava
Deixei-me levar pela voz suave e acolhedora,segui com o ser de luz
Jamais imaginei que um lugar de tanta paz e tão belo havia,
Fui acolhido como irmão, com apreço,e nem sabiam meu nome
Relaxei naquele lar, onde descansei, orei e só amor ali existia.
Assim o tempo foi passando, trabalhando e me esforçando
Consegui evoluir espiritualmente, e prometi ajudar outros irmãos,
Que estavam na mesma situação que eu já tinha vivenciado
Deveria ir ao encontro deles e humildemente, dar-lhes as mãos.
Oh quanta alegria penetrou no meu peito, a Luz da Compreensão!
De entender que, temos que olhar uns pelos outros, é nossa Missão,
Espalhar as sementes do amor e fraternidade, em todos os mundos
Implantando paz, amor, benevolência e serenidade no coração.
Esta poesia é integrante do Livro Alumiar ( 2010)