Temos o velho hábito de idealizarmos
As pessoas que amamos como ídolos,
Perfeitos e belos em todos os sentidos
Isentos de vícios, maldades e defeitos.
No decorrer dos anos vivenciados
Quando despertamos para a realidade,
Percebemos que " somos todos iguais"
Todos erramos, essa é a grande verdade.
Por melhor que queiramos ser
Em nós residem ainda latentes,
Vícios, imperfeições a serem combatidas
Em busca da perfeição crescente.
Por isso não podemos nos magoar
Com os irmãos que julgávamos perfeitos,
E que de súbito nos decepcionaram
Tornando-nos tristes, "um ídolo desfeito".
E juntos caminharmos nessa estrada,
De fraternidade, de amor, de união
Elevando a mente, não é preciso mais nada.
A caminhada para a aspirada perfeição
É muito lenta e cheia de percalços,
E unindo as mãos a todos os irmãos
Seguiremos mais felizes entre risos e abraços.
Esta poesia é integrante do Livro O vôo do Condor ( 2004)
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