Caridade

Quando deres esmola, não saiba tua mão esquerda o que faz a direita, a fim de que permaneça oculta a tua esmola, e o Pai , que vê a ação oculta, dar-te-á a recompensa. 

Meditando sobre estas palavras, compreendemos  porque a Caridade deve ser oculta. O Evangelho segundo o Espiritismo nos ensina que temos que fazer a Caridade sem alarde, simplesmente pelo desejo de auxiliar o nosso próximo, por várias razões. 
Uma delas, é para não humilhar o ser que está necessitando, o irmão carente. Por isso temos que procurar ajudar, mas não de maneira ostensiva, o que às vezes, magoa e fere o nosso irmão. Quando ajudamos ocultamente,  estamos evitando que o irmão se sinta  constrangido e não fique em dívida  eterna  com quem o ajudou. 

Há muitas maneiras de fazer a Caridade e mesmo assim ouvimos pessoas dizerem que não praticam essa ação, porque nada têm. As vezes, não há necessidade de dinheiro, de dar algo material, e sim o mais necessário quase sempre é atenção, o carinho, a delicadeza, um aperto de mão,um sorriso e nada disso nos custa nada para dar. 

Deus nos deu dons variados  para trabalharmos em favor do próximo. É só querer começar a trabalhar e as intuições  nos vêm, a fim de proporcionarmos  paz, e alegrias a alguém. E lembrando as palavras de Mateus, "Deus que tudo vê dar-te-á a recompensa". 

Que recompensa é essa que fala Mateus? E refletindo encontrei a resposta. È a felicidade interna que nos invade o coração quando transformamos as lágrimas de um irmão em sorrisos de alegria. É sentir que de alguma maneira colaboramos para realizar algo de bom para alguém, e através da ajuda que foi dada, tornamos o irmão mais sereno e tranquilo. 
A recompensa que Deus nos promete  é nossa alegria interna, ser tão grande que nada e ninguém consegue destruir, nem mesmo as dificuldades e atropelos dessa vida terrena. 
Por isso, temos que aproveitar nosso tempo terreno, realizando as boas obras, exercitando  o amor fraterno  entre todos, e principalmente ajudando o próximo. 

Esta mensagem é integrante do livro Mensagens Elucidativas ( 2006)

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