SOLIDARIEDADE

Causa-me  tristeza, coração apertado, quando vejo
Criança nos Sinais de Trânsito, pedindo auxílio,
Roupinha  suja, pés descalços, olhinhos  tristes
Demonstram  o medo, o desejo, a fome,  o vazio. 

E a dúvida que me vem à mente é cruel, reflexiva: 
Deverei  ajudar essa criança que pede esmola,
A continuar nesse ciclo de miséria, sem futuro
Sem jamais ter esperança de um dia ir à escola...

Ou talvez deva culpar o Governo  por se omitir
Por pouco realizar, no tanto que deveria fazer,
Em favor da infância e da juventude tão carente 
Que um mundo melhor desejam, e querem crer. 

Volto a mim mesmo, na reflexão que questiono:
E tua  Solidariedade como vai indo? Que fazes? 
Esqueceste que tens uma parcela de responsabilidade 
Que fazes parte desse mundo, dessas desigualdades? 

Põe-te em ação a trabalhar nessa justa causa 
De algo fazer para melhorar a situação,
Ficar observando,comentando, nada resolve 
Criar projetos e realizá-los, é a melhor solução. 

Esta poesia é integrante do  Livro    ALUMIAR  ( 2010)












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