Que País é esse minha gente
Que tão rico e tão farto dizem ser,
De grandes extensões de mata virgem
Fauna e flora que só "ele" pode ter.
Enquanto seus filhos, sem emprego
Vêem seus familiares passarem fome,
O povo analfabeto e sem esperança
Clama ao céu para ter direito a um nome.
Povo humilhado, explorado, espezinhado
Burro de carga com arreios e cangalha,
Serve ao estrangeiro, entrega o que é seu
E vive sufocado, dentro de uma grande muralha.
De que vale possuir e não usufruir
De que vale ter comida, sem comer,
De que vale ter hospital,sem médicos
De que vale ter escolas,sem o saber.
Que País é esse minha gente!
Onde a diferença social é uma chaga,
Separa, discrimina e rebaixa
O ser humano, que por revolta, mata.
A violência meus irmãos, tem solução
Criem trabalho, saúde e educação,
Fartura de comida, amor e habitação
Aí está do problema, a resolução.
Até quando este povo suportará
Os governantes corruptos e desleais,
E procurará reagir com valentia
Buscando melhorar, e atingir seus ideais.
Avante irmãos, a hora é decisiva
O tempo é chegado,é hora de contestação,
Façam valer seus direitos e exijam
Sempre no Diálogo,na Lei, na União.
Amo esse País e tudo que ele encerra
Suas matas, seus mares, céu azul de anil,
Sua fé, e acredito que um dia , com certeza
Haverá um País para seus filhos, seu nome: Brasil
Esta poesia é integrante do Livro O Vôo do Condor ( 2004)
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