Mediunidade na Criança

Certa  vez, tomei conhecimento do caso de uma criança com doze anos de idade, que apresentava  um quadro de mediunidade  espontânea. Costumava ver espíritos, tinha medo de estar sozinha  em casa, ouvia vozes e vivia  constantemente  tensa  e nervosa.
Soube de tudo que se passava  através da sua mãe que já não sabia mais o que fazer. Já tinha ido a médicos, psicólogos, e não adiantava, o quadro continuava. Foi orientada, então, para levar essa criança a um Centro   Espírita  e procurar  colocá-la nas aulas de Evangelização. 

Assim foi feito e poucos meses após já se notava grande diferença, pois se sentia mais calma e mais confiante. À medida que ia sendo esclarecida sobre o mundo espiritual, ia pouco a pouco entendendo o que lhe acontecia, não sentindo mais tanto medo como antes. 
Foi ensinado a ela que orasse diariamente, pedindo  ajuda ao seu Anjo Guardião, para que controlasse as manifestações a fim de que pudesse estudar, pois até os estudos abandonara pelos motivos  já citados. 

Pouco a pouco tudo foi normalizando. Voltou a criança a estudar e atualmente leva uma vida normal, convivendo com seus dons  e entendendo o que se passa. 

Queremos esclarecer que a mediunidade na criança não deve ser desenvolvida, isso porque, a criança está ainda com seu corpo em formação, ainda é um ser frágil. No Livro dos Médiuns, no capítulo XVIII  foi feita a seguinte pergunta:
- Haverá inconveniente  em desenvolver-se  a mediunidade  nas crianças? 
A resposta foi: Certamente, e sustento mesmo que é muito perigoso, pois que esses organismos  débeis  e delicados  sofreriam  por essa forma  grandes abalos,  e as respectivas  imaginações, excessiva sobreexcitação. 
Assim, os pais prudentes  devem afastá-las dessas idéias, ou quase nada , não lhe falar do assunto, senão do ponto de vista  das consequências  morais.

Convém lembrar que para a comunicação  com o mundo espiritual  é necessário o respeito, a seriedade, para que não seja dado acesso  a espíritos brincalhões  e menos esclarecidos, que muitas vezes  vêm perturbar aquele que o evoca.
A criança não está na idade de levar nada a sério, para ela tudo é brincadeira, e por isso, corre sério risco de atrair espíritos malévolos. 
Para finalizar lembramos, quando a mediunidade  for espontânea  na criança, ela não deve ser exercitada. A criança e seus familiares  devem ser esclarecidos  sobre os fenômenos através  do Centro Espírita.

              Esta mensagem é integrante do Livro Mensagens Elucidativas ( 2006)





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